quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Crises"

HÁ MOMENTOS NA VIDA em que tudo parece perdido dentro de casa. Sentimos que perdemos o controle dos filhos; estes se sentem abandonados por nós, acusando-nos de trabalhar demais. De repente, achamos que não conhecemos mais nosso cônjuge, com quem vivemos há tantos anos. Quem já não se sentiu “longe de casa” (casa dos nossos pais), achando que assumiu responsabilidades de adulto, ainda despreparado para elas? A situação fica feia, mesmo, quando muitas dessas constatações e tantas outras dificuldades relacionadas à nossa vida familiar acontecem ao mesmo tempo. Entramos em crise. Muitas vezes, só perceptível por uma silenciosa depressão. Pensamos em voltar para a “casa do papai”, embora já estejamos quase na meia-idade. Percebemos o ridículo da idéia. Mas ela está lá. Queremos desistir da vida de adultos. Síndrome de Peter Pan. Sentimo-nos falidos.
Sentimos nossos sonhos familiares, relacionais, falidos. Não é raro percebermos, nessa hora, que nossa vida eclesiástica também não vai bem. Sem falar na vida profissional, que parece esvaziada de sentido. Uma luta inglória por sustento. Sustento de quê? É o efeito sistêmico de nossas crises. Quem poderá nos socorrer? Nessa hora precisamos de esperança. Esperança? Sim, uma esperança não-alienada, não-romantizada e não-espiritualizada, embora alicerçada em profunda fé cristã.
As relações são organismos vivos, que nascem, crescem, amadurecem e morrem. A passagem de uma para outra sempre implica conflitos e crises. São momentos doloridos, é verdade, mas também são momentos naturais, necessários. Compreendendo o “ciclo vital”, aprenderemos a olhar de forma mais positiva e construtiva para as “crises de passagem”, nas quais abandonamos a roupa que não serve mais, devido ao nosso natural crescimento.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nascer, viver e morrer: um "preço" a ser pago!

O refrão de uma antiga música já dizia: "Tem que pagar prá nascer; tem que pagar prá viver; tem que pagar prá morrer"A trajetória humana na terra é marcada por necessidades materiais que viabilizam a sobrevivência (e até a morte apresenta suas demandas, quanto ao sepultamento, nos gastos funerais, geralmente custeados pela família ou pelo Governo).E neste ponto, as religiões, exceto o cristianismo bíblico, criam seus dogmas e doutrinas que põem a responsabilidade da salvação sobre o homem, como se este pudesse conquistar um lugar no céu pelos próprios esforços ou mediante as boas obras praticadas.Não é menos verdade dizermos que algumas alas do cristianismo, especialmente as denominações neopentecostais, tentam reproduzir parte da máxima do refrão da citada música, ao fazerem pregações que atrelam o recebimento das bençãos divinas às ofertas feitas pelos fiéis. E talvez, nesses lugares de culto, muitos ofertem por puro constrangimento (ou talvez por medo), fugindo ao padrão bíblico: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2Co 9:7)Talvez alguns possam discordar, mas consigo fazer uma correlação de muitas dessas atuais pregações, de conteúdo comercial, com o que constatamos na passagem bíblica abaixo:"E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados.E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará" (João 2:13-17)Portanto, é trágico perceber que o comércio, antes feito pelos cambistas, agora é realizado no altar de muitas Igrejas e, pasme, pelos ditos sacerdotes!Na época de Jesus, vendiam-se animais; hoje, vendem-se sonhos, paz interior, libertação de vícios, reconciliação familiar e esperança de conquistas de casa, casamento, carro e concessionárias. E o preço a ser pago, muitas vezes, é bastante alto!Mas nem tudo está perdido, pois entendemos que ainda há denominações que alicerçam os seus ensinamentos na Bíblia: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (Atos 2:42)"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Apocalipse 3:22)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

As catástrofes e a autoria humana


"as nossas decisões, induvidosamente, traçaram os resultados das nossas qualidades, habilidades e conhecimentos."Os acontecimentos na Cidade do Rio de Janeiro, em virtude das desfechos e das implicações acarretadas pelas chuvas dos últimos dias, tem me conduzido a arguir sobre os motivos de tamanha catástrofe.Desde logo, digo, sem grandilouquentes discursos ou intricadas elucubrações, ser a autoria, de lúgubres retratos de famílias soterradas pelo barro, de uma metrópole caótica, das autoridades públicas perplexas e impotentes, simplesmente, das nossas decisões.Lamentavelmente, cultuamos uma ética do progresso como uníssona manifestação de sentido e destino de ser e viver e nos olvidamos de trabalharmos em prol de uma cidadania propícia a alterar um desenvolvimento desordenado.Faz-se notar, no afã pelo tido eldorado expansionismo urbano, políticas sérias e sinceras acabaram subjugadas por interesses mesquinhos e sórdidos. Não por menos, quantas gestões públicas, da esquerda ou da direita, da ala conservadora ou progressista, de linha liberal ou marxista, de vertente cristã ou ateística , em nenhum momento, demonstraram uma honesta e corajosa decisão pelo bem-estar do outro, do próximo.Isto sem falar nas abruptas ações em face da natureza, das ocupações clandestinas, das prioridades dos investimentos públicos em áreas estratégicas para o lucro incessante do mercadologismo imobiliário.Nessa linha de raciocínio, debruço-me em Jeremias 22.03 e comprovo e constato e corroboro o quanto padecemos, em decorrência de uma realidade movida pela voracidade de uma cultura voltada a atender os meus benefícios e direitos.Nada mais!Nada menos!É bem verdade, no desdobrar dos dias, a poeira vai baixar, outros assuntos ganharam a pauta e relevância na sociedade. Agora, não seria de bom alvitre, eu e você, parar um pouquinho e ponderar no que toca aos rumos tomados pelos evangélicos, em nosso País.As vezes, sinto-me um peixo fora d'água, um estranho no ninho, um alienígena, precipualmente, quando ouço uma dimensão cristã voltada ao individualismo, a uma fé de dados, a uma distanciamento do outro, a uma pauperização do ethos, do ético e espiritual genuíno.Lá no fundo, tão somente, deve prevalecer, segundo os apologistas desse esquipático, esquizofrênico e estranhíssimo evangelho, um Cristo direcionado a uma cultura de aquisições e dirimidor das demandas cotidianos dos seus não mais servos, nem discípulos e muito menos companheiros, mas sim clientes, consumidores e permutadores inveterados.Quiçá, seja o momento de revermos os papeis, caso queiramos, realmente, uma manifestação da comunhão espiritual do servir em solidariedade, do ouvir em fraternidade e tolerar em companheirismo.Por enquanto, convido-lhes a ponderarem nessas palavras, sujeitas a erros, ainda bem por isso, mas quem sabe venha ajudar alguém.
Por:Robson Santos Sarmento para revista Ultimato

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mentiras, Contradições e Ilusões

Ando meio desapontado com minha geração. O modelo de cristianismo evangélico que prolifera Brasil afora me causa arrepios. O que é motivo de festa para alguns, gera em meu coração desconfiança e inquietação.
Não, não celebro o explosivo aumento do número de evangélicos em nosso país. Não vejo motivos para encher a mão de confetes, pegar instrumentos musicais, reunir amigos e comemorar.
Acreditem, é mais do que hora de pararmos a festa, recorrermos à sobriedade e analisarmos francamente as reais condições do barco em que ousamos entrar. Um diagnóstico preciso pode salvar-nos. É insanidade farrear no convés de uma embarcação cujo casco está furado.
Desesperador é notar que os evangélicos de hoje não exercem a influência social que seus números sugerem. O aumento explosivo da quantidade de igrejas e evangélicos nem de longe significa expansão da dignidade e honestidade. Nossos princípios morais evaporam em meio ao calor da desenfreada ambição.Sem falar que somos recordistas em contradições. Contradição, na explicação do Houaiss, é o “procedimento ou atitude oposta ao que se tinha dito antes”. Vasculhando nosso dossiê, encontramos registros aterradores e que nos incriminam. João Crisóstomo que o diga. Três séculos depois de Jesus, quando a igreja já tinha se espalhado pelo Império Romano, ele queixava-se: “Admiramos a riqueza tanto quanto eles (os não-cristãos) e até mais. Temos o mesmo medo da morte, o mesmo pavor da miséria, a mesma impaciência com a doença. Somos igualmente aficionados da glória e do poder [...]. Então, como eles podem crer?”.
Mais recentemente, Ronald Sider, em seu brilhante livro “O Escândalo do Comportamento Evangélico” (Editora Ultimato) denunciou que “os evangélicos afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus para transformar suas vidas. Contudo, muitos não vivem de modo diferente do resto do mundo. De dinheiro a sexo, de racismo a realização pessoal, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam”.
Reforça tal acusação pesquisas realizadas por institutos respeitadíssimos como o Barna Group, dos EUA. Elas apresentam estatísticas mostrando que os cristãos evangélicos estão a ponto de assumir estilos de vida tão hedonistas, materialistas, egoístas e imorais quanto os do mundo em geral. Além disso, as pesquisas indicam que a imoralidade sexual da juventude evangélica é apenas um pouco menos vergonhosa que a dos jovens não evangélicos.
Precisamos, urgentemente, de uma reforma espiritual no Brasil. O modelo de espiritualidade onde se venera o carisma e negligencia o caráter deve ser abolido do nosso meio. Da mesma forma, devemos descartar a religião que promove seres hipnotizados por glória e poder.
É também necessário que haja um retorno imediato à santidade. Uma busca incessante pela pureza. Que as pessoas optem por estilos de vida que irradiem luz; que possams desistir de protagonizar esta novela evangélica, onde sempre se encarna o papel de OO7, atuando como agentes secretos de Deus aqui na terra; que não sejam escravos do sexo; que abandonem a pornografia e desistam das técnicas de sedução onde precisam entulhar páginas de relacionamento virtual com imagens que apresentam e oferecem seus corpos como poderosos instrumentos sexuais (mesmo que “jurem de pés juntos” que não é por esse motivo que o fazem!).
Choros, cambalhotas, lágrimas, declaração de bênçãos, promessas e mais promessas, sonhos megalomaníacos ou êxtase entorpecente a cada novo culto não garantem mudança reais e significativas. Aliás, não passam de mera inutilidade. Estou farto de ver jovens, a cada novo culto, buscando a “re-re-re-reconciliação” com o Senhor.
Tenho uma ponta de desconfiança que, para muitos deles, a Salvação não é mais que um pacote que inclui apenas seguro contra o fogo do inferno, contrato de credibilidade pessoal (com direito a inclusão e ascensão social/denominacional), massagem dominical para o ego e um passaporte para o céu. Esse não é, definitivamente, o coração do evangelho de Cristo Jesus! Tal mensagem é adulterada e gera deliquentes evangélicos que, não raras vezes, estão sob efeito de perigosas alucinações.
Mas não desanimemos: ainda há esperança! É possível mudar este quadro. Retorno à fiel Palavra de Deus, vida diária de oração e comunhão sincera com nossos irmãos: este é o ÚNICO caminho para a reversão dessa triste realidade.
Do contrário, podemos voltar ao nosso barco furado e continuar a festa regada a muita música, confete, “unção” e euforia. Mas atente para esta importante recomendação de bordo: Antes do fim da viagem, reserve alguns instantes e observe o trabalho dos remadores. Note que olham para um lado e remam para o outro. Reproduzir esta prática navegando na vida cristã é arriscadíssimo. Se continuarmos a olhar para o céu com nossa “profissão de fé” enquanto remamos para o inferno com nossas práticas, sofreremos as danosas consequências.
Jesus prometeu que quando se deparar, no porto final, com alguns navegantes, assim os recepcionará: “Ei, você aí nesse barco! Quero dizer diante de todos aqui presentes: EU NUNCA TE CONHECI. Afaste-se de mim, você que sempre amou e praticou o mal!” (Mt 7.23, adaptado). Após esse momento, haverá um cinematográfico naufrágio. Muitos morrerão. Seus corpos poderão ser encontrados boiando num lago distante. Algo caracterizará todos os cadáveres: semblante de dor, desespero, choro e ranger de dentes (Mt 24.51). Não haverá mais festa nem alegria. Nada mais poderá ser feito. Será tarde demais.

Enviado por Francisco Helder

sábado, 3 de abril de 2010

Avivamento Camuflado

Em 2011, a igreja Assembléia de Deus completará cem anos de existência. Um marco, uma data muito importante para uma comunidade eclesiástica, afinal, cem anos coloca essa denominação dentro de uma contextualização histórica. Acontece que esta festa está sendo eclipsada pelos diferentes ministérios que essa igreja se difundiu e cada presidente tenta aparecer colocando sua instituição como referencial deste centenário. Seja construindo uma avenida com o nome de "centenário", seja inaugurando um mega templo, seja fazendo simples propaganda ou pedindo dinheiro para realização de seus projetos.
São poucos os membros dessas igrejas que sabem que o tema deste centenário é uma paráfrase do profeta Habacuque: “Senhor, aviva a tua obra a começar por mim”. Como pode um tema tão profundo ser deixado de lado por interesses pessoais e políticos de cada ministério, que estão mais preocupados com os cargos de presidência da CGADB, CPAD e de outras entidades. É uma vergonha saber disso, enquanto a maiorias dos seus membros sofrem gravíssimas conseqüências espirituais herdadas pela “busca do ouro” dos "anjos do Senhor". Sofrem com um evangelho corrompido e deturpado pelos interesses de líderes egoístas que competem entre si tentando mostrar quem pode mais.
Precisamos vivenciar uma verdadeira mudança, um verdadeiro avivamento em nossa nação e não um avivamento camuflado nos interesses de nossos líderes institucionalizados.
Sob o ponto de vista histórico, avivamento é um período de tempo em que o Espírito atua maciçamente no meio de um grupo de crentes de um determinado lugar, levando-os a buscar Deus de forma intensa, deixando de lado a rotina, a frieza, a inércia e os escândalos, tudo para engrandecimento do Reino de Deus.
Sob o ponto de vista pessoal, o avivamento é uma necessidade permanente, pois restaura a energia e a espiritualidade reduzidas ou perdidas por causa da fragilidade de cada ser humano.
O avivamento nos remete à alegria da conversão, só que de forma diferente, mais amadurecida, renovada, alargada e aprofundada. A conversão marca a passagem da incredulidade a fé, o avivamento é a passagem da fé menor para a fé maior. A conversão é a passagem da apatia ao compromisso. O avivamento é a passagem do cálice pela metade para o cálice transbordante. O avivamento marca a passagem da entrega parcial para a entrega total. A passagem da mesmice para a novidade de vida. A passagem da posse do Espírito para a plenitude do Espírito.
Todos nós devemos clamar a Deus por um avivamento pessoal e congregacional, anelando pelo sopro divino para tirar a “poeira” acumulada no decorrer dos anos. Sabemos que o avivamento não é obra humana, mas de Deus e que Ele realiza quando e onde quer, mas como o profeta Habacuque, devemos clamar por uma manifestação surpreendente de Deus em nossas vidas. Recolocando cada crente em seu primeiro amor. Produzindo convicção e confissão de pecados. Renovação das certezas das fé e do entusiasmo que elas criam. Renunciando a soberba e a auto-suficiência.
O avivamento faz o crente redescobrir a obra do Espírito Santo, sem o qual nunca será possível vencer a pecaminosidade latente, a pressão do mundo e a força das potestades do ar.
O avivamento nos traz coisas novas e nos conduz a realizações extraordinárias na devoção, na educação religiosa, na evangelização, missões e no socorro ao sofrimento humano.
Senhor, aviva a Tua obra a começar por mim!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Construindo minha História

O futuro não vem do amanhã em rota de colisão com o hoje. Nós é que vamos ao futuro, ou melhor, vamos construindo o futuro. Cada decisão e escolha é um tijolinho nesta casa feita de tempo em que habitamos. Não sou determinista, isto é, não creio que a vida seja um jogo de cartas marcadas, ou que tudo o que irá acontecer esteja previamente determinado. Não vejo a liberdade como uma ilusão ou brincadeira de mal gosto de um deus manipulador. Também não sou fatalista, isto é, não creio que as coisas acontecem porque tinham que acontecer. Na verdade, creio no oposto: a história é feita de muita coisa que jamais deveria ter acontecido. O pessimismo também não faz parte da minha vida, pois não acredito que o mundo seja um lugar ruim ou que a vida não tenha valor, ou ainda que o mal prevaleça sobre o bem. Mas também não sou otimista. Não vivo na ilha da fantasia, acreditando que "tudo" dá certo "sempre" (onde dar certo é igual a acontecer como desejamos). Não creio estar vivendo no melhor mundo possível. Como cristão creio na possibilidade de fazer história. Creio assim porque aprendi que Deus um dia me chamará para prestar contas: "todos nós temos de nos apresentar diante de Cristo para sermos julgados por ele. E cada um vai receber o que merece, de acordo com o que fez de bom ou de mal na sua vida aqui na terra" (2Corintios 5.10 - BLH). Deus me atribui responsabilidade moral. Deus espera que eu seja capaz de responder à vida com dignidade. O direito de viver implica responsabilidade. Estas compreensões, de que o futuro não está pronto, mas é construído com minhas escolhas e decisões morais, não me isentam das surpresas imponderáveis da existência, mas devem ser suficientes para me colocar de prontidão, em busca de sabedoria, de tal modo que consiga caminhar em direção do céu baseado nas probabilidades e possibilidades, e não nas exceções ou acontecimentos indesejados: "quem fica esperando que o vento mude e que o tempo fique bom nunca plantará, nem colherá nada" (Eclesiastes 11.4). Quero gritar. Protestar. Decidir. Preciso levantar-me da poltrona. Escapar do sofá. Fazer alguma coisa. Preciso de sabedoria de Deus (Tiago 1.5). Preciso consagrar a Deus todos os meus planos (Provérbios 16.1-3,9). Devo prestar atenção e ver o que Deus está fazendo (João 5.19). Depois, arregaçar as mangas e mãos à obra. Devo ser mais do que simplesmente, um membro de uma determinada igreja e preciso ser um cooperador com Deus. Devo submeter minha história à história do reino de Deus, pois Ele deseja dar a todos um futuro de paz e esperança.
Este texto foi adaptado a minha realidade (Extraído de Edição Pastoral - Ed René Kivitz)