quinta-feira, 22 de julho de 2010

Os opostos se atraem!?

Há os que dizem que os opostos se atraem.
No entanto, há opostos que, de forma alguma, se afinarão:
Que associação pode haver entre a justiça e a injustiça?
Ou que comunhão, da luz com as trevas?
Que harmonia, entre Cristo e o Maligno?
Ou que união, do crente com o incrédulo?
Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?
Há opostos, que se unissem, seriam como se um ser humano se unisse matrimonialmente com um animal.
Ou seja, seria uma relação bestial.
Algumas buscas de relacionar alguns opostos, entre si, não passam de atos de insanidade.
Se alguém é de Deus como pode servir ao Diabo?
Se alguém está na Luz como pode produzir as obras infrutíferas das trevas?
Como alguém pode ser servo de Deus e de Mamom – o deus das riquezas?
Como ser guiado pelo Espírito e satisfazer as vontades pecaminosas da carne?
Como ser Templo de Espírito Santo e se dobrar diante de outros ídolos e não somente diante de Deus?
Que identidade pode haver da santidade com o viver pecando?
Como poderia a soberba destilar humildade?
Ou se é filho de Deus ou se é filho do diabo – não dá para ser filhos dos dois.
Ou se anda na luz, como Deus na luz está; ou se anda nas trevas, cujo príncipe é Satanás.
Ou se é santo ou se é profano.
Ou se é de Jesus ou se é do diabo – não há como servir os dois.
Nestes casos, os opostos, se atraem, como a dois inimigos que sempre se encontram , é para guerrear.
A vontade humana, quando se impõe, resiste à vontade de Deus;
O pecado sempre se oporá contra a vida em santidade;
As trevas nunca se casarão com a luz;
No santuário de Deus não há lugar para os ídolos e falsos deuses;
Os anjos de Deus nunca andarão de mãos dadas com os demônios;
O verdadeiro crente não abraçará a “fé” dos incrédulos;
Os salvos em Cristo não passarão a eternidade no mesmo lugar que os perdidos que não se arrependeram e não se converteram a Jesus.
Há casos, é verdade, em que percebemos harmonia entre opostos, mas nestes, acima citados, é impossível que se harmonizem, pois, nestes casos, só se sobrevive um; veja qual sobreviveu e encontrará o outro morto ao chão.
O “bem e o mal” só coabitam juntos na mente insana do pecador destituído da glória de Deus; isto porque ele só alimenta da “arvore do conhecimento do bem e do mal”, a qual fez com que ele se apartasse da “arvore da vida”.
O que comer da “árvore da vida” receberá só influências do bem; este terá os seus olhos da alma abertos e verá a luz irradiante romper e dissipar todas as trevas.
Não há como se deliciar com os frutos da “árvore do bem e do mal” e ter acesso à “árvore da vida”.
Cada um tem que escolher sobre de qual “árvore” vai se alimentar.
Portanto, estejamos certos, de que, há opostos que nunca, jamais, se harmonizarão.

Por: Paulo Roberto Pereira Da Cunha

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